... a mosca na velha, a velha a fiar!

Amizades duradouras


Eaê Galeritha! Tudo bom com vocês??
Confesso que depois que recebi a sugestão esse post me tirou o sono... eram tantas lembranças que minha cabeça não desligava!
Vou contar um pouquinho sobre minha adolescência e meus amigos na escola. Ohhh fase difícil (e boa)!!
Eu tive muitos amigos na escola e sempre gostei da zueira, desde que fosse entre a gente. As amizades vieram aos poucos, mas na 7ª série surgiram as mekapork’s e os pokemonk’s (só eu chamava assim, desculpa gente😞): um grupinho que começou com 7 pessoas e foi crescendo com o passar dos anos. Lembro que eu fiz até uma história em quadrinhos da gente, se alguém achar me manda. Eram muitas risadas e a amizade não ficava só na escola, quando acabava a aula a gente marcava de ir na casa de alguém pra assistir filme ou só pra conversar e rir. Que época boa. O mais incrível é que por maior que fosse a bagunça a gente sempre passava de ano (as vezes  com nota boa).
Sempre tinha um professor que não suportava a gente e algum que a gente admirava muito. Lembro do Prof. Bob Esponja que ia toda quarta-feira com a mesma camiseta escrito: Eta Maceió Porreta!;  da Dona Roxinha que tinha uma régua roxa de 50 cm que vivia sendo batida contra a lousa pra chamar a atenção dos alunos (a professora tinha um sotaque estranho toda vez que falava: por exemplo), e tinha também uma professora de inglês (que era uma versão BR da Tempestade dos X-man) com uma mecha branca no cabelo que ela se recusava a pintar  e que cantava em todos os eventos da escola.
No 1º colegial o grupo se desfez! Alguns foram estudar em outras escolas e outros mudaram de período. Acabou que eu arrumei um trabalho integral e comecei  a estudar a noite. Começamos uma nova galera.  Nós éramos em 6, as vezes 7, ou 8 ou 9... e com certeza nossa turma era a que mais conversava, que mais ria e  que tirava as melhores notas (pelo menos é assim que eu gosto de lembrar, né 4 de biologia). Era todo mundo da mesma igreja e do mesmo circulo social, a gente se encontrava quase todo dia (menos de sexta quando tinha mutirão pra faltar e se você aparecesse na escola o “segurança” da classe não te deixava entrar).  Os professores nutriam uma relação de amor e ódio com a gente, pois a gente bagunçava, atrapalhava a aula e ainda conseguia  aprender sem prestar muita atenção (vale lembrar que eu não decorei a fórmula de Bhaskara até hoje). 
Lembro que eu traficava livros de romance ardente pras amigas que liam escondidas dos pais, e que a gente seduzia a tia da merenda pra pegar mais pão com salsicha e levar pra sala. Lembro dos debates acerca de filmes, bandas e livros (que acontecem até hoje, já só eu tenho bom gosto musical), dos tapas e bofetadas quando pisavam no meu calo, das músicas “quem matou o Bozo”,  da “velha a fiar” e “essa musica não é repetitiva” responsáveis pelo alto índice de irritação de nossos professores. Lembro dos trabalhos em grupo e do último trabalho que a gente entregou, sobre os conflitos na Faixa de Gaza, onde fizemos um jornal surrealista e gravamos em vídeo (que para a tristeza geral da nação está desaparecido da face da Terra)... ahhh tantas histórias.
Eu nunca tive uma formatura (exceto na 4ª série que foi junto com Proerd), mas todo último dia de aula gente fazia um amigo-secreto de 10 reais, e as vezes ia pra casa de alguém pra comer pipoca e jogar conversa fora. O colegial acabou, e cada um seguiu um caminho, mas nunca perdemos a amizade. Hoje, quase todos casados e alguns com filhos, a gente nunca perde uma oportunidade de se reunir e dar boas risadas...
Aos meus amigos: obrigada por fazerem parte de uma época tão importante e inesquecível da minha vida. Aprontamos tanto e vivemos tantas histórias que me arrependo por não registra-las em outro lugar que não seja a memória. Espero que tenham tanto carinho por essas lembranças quanto eu tenho...obrigada pela amizade!!
Eaí? Bora fazer uma reunião de ex-alunos ?

Não esquece de comentar e compartilhar, tá?!

 T+ 😘
S.C.M.

Comentários

  1. Me lembro bem dessa época. Kkkkk. A bagunça em casa era bastante, mas não me importava muito, apenas sabia da importância de ter amigos e o quanto essas memórias são importantes e inesquecíveis, são momentos e historias que fazem parte do que vcs são hoje.

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